A CRÔNICA DA SEMANA de Alberto Rostand Lanverly

MOMENTO DE FESTA

Alberto Rostand Lanverly
– Presidente da Academia Alagoana de Letras
Humberto Chaves (cadeira 19), Jose Geraldo Marques (cadeira 16), Alberto Rostand Lanverly (presidente da AAL), George Sarmento (cadeira 29) e Juarez Miguel (cadeira 10)

Após meses de afastamento forçado devido a pandemia, A Academia Alagoana de Letras, prestes da celebrar os seus cento e um anos de fundação, voltou a se reunir de forma quase festiva para que seus membros escolhessem através do voto secreto, quatro nomes para ocupar postos vacantes da Instituição.
Com a participação de muitos acadêmicos, vários deles jovialmente trajando paletó, sobre camisa esporte e calça jeans, o evento acontecido no aprazível ginásio de esportes do Clube de Engenharia, situado nas cercanias da Igreja de Santa Terezinha no Farol, representou um dos mais marcantes e efusivos atos de reconhecimento do potencial democrático dos integrantes da Casa de Jorge de Lima.
​E tudo transcorreu dentro das expectativas, ao tempo em que para ocupar as cadeiras de número 10, 16, 19 e 29, que tem como patronos, Manuel Moreira e Silva, Guimarães Passos, Conego João Machado de Melo e Aristheu de Andrade, foram eleitos respectivamente, Juarez Miguel Silva Santos, José Geraldo Marques, Humberto Chaves e George Sarmento.
​A Academia Alagoana de Letras, ao final do pleito, foi a grande vitoriosa, pois recebeu sangue novo em suas hostes, fato que comprova o fato de que mesmo possuidora de mais de dez décadas de existência, o elixir da sua juventude encontra-se na jovialidade de ideias de seus quarenta sócios.
E para alegria de todos os alagoanos, nos últimos tempos, o resplendor está vigorando na Academia Alagoana de Letras, sempre cheia de esperança, Volta a ser aquela gigante, outrora cansada, as vezes até indicando teria um final melancólico como o dos dinossauros, que desapareceram para sempre, na atualidade, ressurge de forma encantadora tal qual a Ave Fênix.
Esse pássaro da mitologia grega que há cinco mil anos morria sem morrer de fato, já que acabava renascendo de suas cinzas fecundadas pelo sol, transformada em símbolo de recuperação. Claro que estou me referindo não a Academia Alagoana de Letras como Instituição, que nunca deixou de ser a Casa das Casas da cultura Caeté, mas ao momento triste que viveu.
Nos últimos três anos, doze novos sócios foram empossados, seus integrantes parecem haver tomado força; a Academia Alagoana de Letras, definitivamente deixou o casulo e foi acolhida não somente pela sociedade literária da Terra dos Marechais, mas de todo o mundo, considerando que os diversos projetos culturais por ela desenvolvidos, são regulamente divulgados por plataformas de internet, entre elas facebook, instagram, e o seu canal de TV no You Tube.
A Academia Alagoana de Letras está feliz com a chegada de Juarez, José Geraldo, Humberto e George Sarmento, por considera-los capazes, de, falando uma linguagem nova, moderna e atualizada, ver renascer no seio da sociedade, o carinho e as boas lembranças, um dia destinados, a todos os que, anos antes, integraram os postos hoje por eles ocupados.
Sejam benvindos os novos acadêmicos. Vivemos momento de festa.

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