CPI: Filho de Renan Calheiros tem que ser investigado

CPI: Bolsonaro pede para que filho de Renan Calheiros seja investigado

Presidente afirmou que houve desvio de recursos em Alagoas, governada por Renan Filho. Calheiros disse que Bolsonaro ‘gasta tempo enquanto brasileiros morrem’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em sua live semanal nesta quinta-feira (06/05), para que o filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), seja investigado na CPI da COVID, da qual Calheiros é relator.

Bolsonaro afirmou que houve desvio de recursos no estado chefiado por Filho.

Sem citar o nome de Renan Calheiros, Bolsonaro disse que suas frases “não matam ninguém” e que o que tira vidas é “desvio de recurso público, que seu estado desviou”, se referindo à Alagoas. O presidente também pediu que Renan Filho fosse investigado pela CPI.

“Sabe o que eu diria para o senador? Prezado senador, frase não mata ninguém. O que mata é desvio de recurso público, que seu estado desviou. Vamos investigar seu filho que a gente resolve o problema. Desvio mata. Frase não mata”, afirmou Bolsonaro.

A resposta de Renan Calheiros veio durante a parte final da sessão da CPI desta quinta-feira, que ouviu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Calheiros disse que o que mata pessoas é a inércia do Brasil na tomada de atitudes. O senador também afirmou que Bolsonaro “gasta tempo enquanto brasileiros morrem”.

“Com todo respeito ao presidente, o que mata é a pandemia, pela inércia que eu torço que não seja dele (Bolsonaro). Não queremos fulanizar isso. Com relação ao estado de Alagoas, que ele não gaste seu tempo ociosamente como tem gasto seu tempo enquanto os brasileiros estão morrendo. Aqui nesta CPI, se houver necessidade, todos serão investigados, sem exceção”, disse Renan.

Acusação de parcialidade

Após a fala de Renan Calheiros, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) acusou o relator da CPI de agir com parcialidade. Girão disse que Calheiros teve um tratamento “cordial” com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ouvido na terça-feira (4/5), e que foi “afrontoso” com o também ex-ministro Nelson Teich e com o atual, Marcelo Queiroga, que falaram ontem e hoje.

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