A CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo
O DIA DO MÉDICO E A HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA
O sacerdote da medicina tem como papel fundamental ser responsável pela promoção da saúde da população, incentivo a uma vida saudável e prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças, que, é imprescindível em nossa sociedade, por isso, nada mais justo, homenagear essa categoria, nesse dia tão especial.
O Brasil comemora o dia do médico em 18 de outubro, data em que também é comemorado o dia de São Lucas, o santo protetor dos médicos, porém a data pode variar em vários recantos do mundo.
Em todos os anos, as entidades médicas alagoanas, sendo elas: O Conselho Regional de Medicina, A Academia Alagoana de Medicina, O Sindicato dos Médicos, A Sociedade de Medicina de Alagoas e A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, regional de Alagoas, prestam significativas homenagens aos médicos que dedicaram e dedicam relevantes serviços a saúde dos alagoanos.
Nesse ano, a SOBRAMES-AL, dedica aos sacerdotes da medicina caeté, Flavio Bomfim Loureiro e Aliomar de Almeida Lins, dois esculápios da medicina, essa honraria, vez que, usam do humanismo, da ética e da competência em todos os atos praticados.
Nesse dia tão significativo para a categoria médica, as entidades médicas de Alagoas, agradecem a esses dignos profissionais da medicina, pelos cuidados e pelo carinho, dedicados aos seus pacientes.
O estabelecimento do dia do médico no Brasil é atribuído a Eurico Branco Ribeiro, um conhecido médico paranaense, autor de vários livros sobre São Lucas: “ O livro que Lucas não escreveu” em 1969 e “Lucas, o médico escravo” em 1974. Seus estudos e publicações fizeram com que, fosse considerado pelos pesquisadores, um dos maiores entendedores de São Lucas em todo o mundo. São Lucas padroeiro do médico na religião católica, foi um dos quatro evangelistas do novo testamento. Além de médico, acredita-se que São Lucas também era pintor, historiador e músico. Considerado patrono dos médicos desde o século XV, ele teria estudado medicina na Antioquia, cidade do território Sírio, onde também teria nascido.
A humanização da medicina assume notável protagonismo na agenda dos educadores na Academia e dos gestores nos diversos sistemas de saúde.
Nos dias de hoje a medicina tem de ser forçosamente humana se quer pautar-se pela qualidade e pela excelência. Humanizar a medicina é assim, além de uma obrigação educacional uma condição de sucesso para o profissional de saúde. Humanizar a medicina será, pois, reinserir a ciência médica nas suas verdadeiras origens, recuperar a essência da ação médica.
Nesse ano de 2021, a nossa turma de médicos, formada em 1981, pela gloriosa Escola de Ciências Médicas de Alagoas, festeja, quarenta anos no exercício da medicina e reafirma o amor pela tarefa que tem em mãos, fonte de sabedoria, abertura para um humanismo recheado de amor e competência. Dessa sabedoria que o amor alimenta, nasceu a atenção que dedicamos ao paciente, verdadeira fonte de humanismo, além de ser um real caminho para poder cuidar dele. Agradecemos a Deus por essa dádiva. A boa medicina a beira do leito tinha esse componente humanístico da proximidade física com o nosso paciente, do tempo gasto em companhia dele. Essa relação de respeito e confiança entre médico e paciente pode reconstruir a sua história clínica e compreender como ele vive a sua doença, pode se definir um plano terapêutico, que pode levar a cura do paciente.