CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo “A MAJESTOSA ACADEMIA MACEIOENSE DE LETRAS”

Jorge Luiz Soares Melo é médico e escritor.

A MAJESTOSA ACADEMIA MACEIOENSE DE LETRAS

A história traz em sua nostalgia o encanto dos dias ensolarados e as noites encantadas. Ao poeta, recorda o amor e a doçura em palavras, a esse símbolo, destaco o nosso querido e inesquecível poeta Jucá Santos, presidente ad eternum, dessa majestosa casa do saber. Ele deu o impulso necessário de patriotismo que combateu em seus discursos e livros, sempre impulsionando a cultura e as letras e sua morte não apagou em minha memória a sua responsabilidade com a humanidade e com os alagoanos. Vamos continuar valorizando o trabalho intelectual e por necessidade pessoal de inteligência e interesse da sociedade pelos ideais de justiça. O impossível se personificou em rocha, que nem o tempo irar destruir, escrevo com muito orgulho, agora na condição de presidente, sobre a Majestosa Academia Maceioense de Letras, nesses sessenta e sete anos de glórias no cenário literário do nosso amado estado de Alagoas.

A Majestosa Academia Maceioense de Letras em seus 67 anos de reconhecimento em Alagoas, é uma entidade de utilidade pública por Lei Municipal e Estadual e por sua porta, digo sempre, aberta, passam e passarão homens de grande valia e importância para as letras e para a cultura de nossa terra. Escrever a história das letras e da cultura em Alagoas é falar também da Majestosa Academia Maceioense de Letras. Ao voltar ao passado da história desta casa das letras, fundada em 11 de agosto de 1955, faço recordar o esforço dos seus fundadores, entre eles, os brilhantes escritores: Augusto Vaz da Silva Filho, Artur Verres Domingues, Manoel Cícero do Nascimento, Rui Ávila, Paulo Duarte Cavalcante, Rui Sampaio, o seu idealizador, o jornalista José Rodrigues de Gouveia e Cláudio Antonio Jucá Santos. Toda história acadêmica é originada na Grécia, nossas pelerines vestes talares, de uso característico pelos clérigos, magistrados e acadêmicos, tem sua origem nos trajes sacerdotais da antiga Roma. A Academia de Platão sobreviveu cerca de novecentos anos, longo período em que se sucederam várias escolas filosóficas. Os Gregos a fizeram com tanta competência, que nunca fôram superados por nenhuma nação. O saudoso jornalista, Rodrigues de Gouveia, desabafou: “ Foi uma espécie de grito de alerta no quase marasmo da província, essa mistura danada, de gente moça com gente velha, faz surgir no céu das Alagoas a nossa querida Academia Maceioense de Letras”. Esse sodalício é o somatório da história de todos que com muita honra e orgulho, ocupam as cadeiras dessa amada casa do saber. Parabéns, Academia Maceioense de Letras.

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