CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo “MÊS DE AGOSTO É O MÊS DO FOLCLORE”
MÊS DE AGOSTO É O MÊS DO FOLCLORE
Caríssimos leitores, nesse artigo, vou relatar um pouco sobre o folclore, que alimenta as tradições culturais do povo brasileiro e que é percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação.
Em 22 de agosto, o Brasil comemora o dia do Folclore por obra de um decreto federal.
O Folclore ganhou um aspecto mais acadêmico no país, graças a Mário Andrade e a criação do patrimônio histórico e artístico nacional. Apesar disso, as raízes das pesquisas se iniciaram no século XIX, com influência do Romantismo. A origem do Folclore, da palavra folclore, tem origem no inglês e é oriunda do termo folk-lore. Esse termo, por sua vez, foi originário da expressão folk-lore, criada pelo escritor Willian John Thomas.
Folclore são manifestações da cultura popular que caracteriza: a identidade social de um povo. O folclore pode ser manifestado tanto na forma coletiva quanto individual e reproduz os costumes e tradições de um povo, transmitidos de geração para geração.
Sendo assim, caríssimos leitores, todos os elementos que são parte da cultura popular e que estão enraizados na tradição desse povo, são parte do folclore. As manifestações do folclore dão-se por meio de mitos, lendas, canções, danças, artesanatos, festas populares, brincadeiras e jogos. O folclore é parte integrante da cultura de um povo e por essa razão, é considerado pela UNESCO, como Patrimônio Cultural Imaterial, sendo imprescindível, a realização de esforços para a sua preservação. No nosso amado estado de Alagoas, as principais festas e manifestações populares de Alagoas são: O guerreiro das Alagoas. Folguedo natalino de caráter dramático profano-religioso comemorado entre os dias 24 de dezembro e 06 de janeiro. Bom Jesus dos Navegantes que acontece nas cidades de Penedo e Pão de Açúcar há várias décadas, sendo um dos eventos mais tradicionais do estado. Ainda temos o reisado que é originário da cultura portuguesa, onde era costume a saída de grupos, durante o período natalino de casa em casa, anunciando o nascimento do menino Deus, o nosso reisado é similar ao vasto ciclo de folguedos derivados das “janeiras e Reis”, que encontramos também no folclore de outros estados brasileiros. O Pasturil é de origem lusitana, reproduz peças natalinas defronte a presépios ou em tablados armados com essa finalidade e é o mais difundido folguedo de natal no folclore da nossa linda cidade de Maceió. Em geral, participam apenas moças (pastorinhas) em número de doze ou mais, divididos em dois cordões, o azul e o encarnado, cores que ostentam nas vestes, faixas, aventais, saias, blusas ou boleros.
A Cavalhada é realizada em parques, especialmente construído para essa finalidade, consiste basicamente em uma corrida de cavalos, em que os competidores tentam tirar o maior número de argolas suspensas por uma garra. Os competidores em número de doze, divididos em dois cordões, “azul e vermelho”, iniciam o folguedo com uma visita à igreja ou ao santo que é colocado em um pedestal enfeitado no local da corrida. A cidade de Chã Preta com mais de cem anos de realização desse tipo de folguedo, é a grande sensação no folclore alagoano.
Caríssimos leitores, o nosso estado de Alagoas se configura como sendo, o estado que detém a maior diversidade de manifestações culturais populares com destaque para os 27 tipos de folguedos e danças populares que enchem de alegria os olhos dos artistas de todo o país.