CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo “A SOLIDARIEDADE HUMANA” (Foto: Reprodução)

Jorge Luiz Soares Melo é Médico e Membro Efetivo da Academia Alagoana de Letras

A SOLIDARIEDADE HUMANA

Caríssimos leitores, nesse breve artigo, vou me deter um pouco sobre ser solidário que sem dúvidas, é se sensibilizar com a dor do outro, estender a mão para ajuda-lo de alguma forma.

Ser solidário é ser amigo em todos os momentos, ser empático, priorizando a pessoa que precisa de ajuda.

Essa colaboração mútua sempre foi e sempre será fundamental para a sobrevivência humana.

Foi através da solidariedade que o homem sobreviveu desde os primórdios tempos até os dias atuais.

Meus saudosos e queridos pais, Luiz de França e Lourdes, me ensinaram a arte de tratar bem as pessoas, de ser realmente um amigo fiel, solidário, sem preconceitos, sempre ajudando o semelhante e juntos, conseguimos suportar as adversidades sem medo.

O apoio que damos ao outro, seja ele, funcional ou emocional é fundamental para vencermos os obstáculos nesse mundo cheio de incertezas.

Caríssimos leitores, sabemos, pois, que a solidariedade é muito importante para as pessoas que estão enfrentando alguma necessidade, agora, analisando-a do ponto de vista de quem ajuda, iremos constatar que ela é igualmente benéfica.

Quando uma pessoa ajuda o outro é coberto por sentimentos nobres de satisfação, utilidade e pertencimento.

Quando se é solidário, o bem praticado é multiplicado em sua vida e na vida das pessoas que foram tocadas pelo seu gesto.

Para ajudar as pessoas é necessário estar desprovido de qualquer tipo de julgamento, pois, não cabe a você dizer se a pessoa errou ou não para chegar até a situação que se encontra.

Sendo assim, ser solidário é um gesto de amor ao próximo.

Você deve se concentrar no fato que está acontecendo, assim sendo conseguirá oferecer seu apoio com respeito e verdadeira solidariedade.

Se você for ajudar pessoas que possuem crenças e culturas diferentes das suas, respeite sempre a opinião dos outros. Evite impor sua religião ou seus costumes como condição para continuar oferecendo apoio.

Caríssimos leitores, foi assim que procedi por mais de vinte e cinco anos atuando como médico, em uma comunidade de um bairro da periferia de minha cidade, sempre fui solidário com aquela gente amiga.

Entendo que religião não se discute, seja empático, respeite sempre o pensamento do outro, mesmo que não concorde com as atitudes. Ouça com paciência a pessoa que estiver enfrentando um problema delicado. O simples fato de ouvir essa pessoa, já a conforta substancialmente. Esteja sempre atento para perceber quando um amigo, familiar, ou, vizinho estiver precisando de apoio, estenda a sua mão, ouça o que eles dizem com atenção. Um dia pode ser você do outro lado, precisando de ajuda. Lembrem-se sempre que o mundo é uma gangorra, um dia você pode estar por cima, outo momento pode estar por baixo. Portanto, caríssimos leitores, ser solidário é muito mais do que realizar gestos esporádicos de caridade, envolve realmente abraçar as causas e se tornar parte delas.

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