A CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo
CRB, UM CLUBE, TRES LETRAS, UMA PAIXÃO
Caros leitores, nesse artigo, vou escrever um pouco, sobre o meu clube de paixão, o Clube de Regatas Brasil, que é honra e glória do esporte em Alagoas.
Esse clube de tanta gente, que orgulha os alagoanos, com muitas glórias ao longo da história. É fundamental, relembrarmos o passado dessa agremiação esportiva, tradicional do nordeste brasileiro, que é a paixão de milhares de alagoanos, como eu, que vibram com suas conquistas ao longo desses mais de cem anos de existência. Um clube vermelho e branco, que leva milhares de torcedores aos estádios, que vibram, são apaixonados, e estão ansiosos que finde essa pandemia, para viverem grandes emoções e bons espetáculos.
Vou relembrar um pouco a história desse clube. Segundo os pesquisadores, em 1912, Lafayete Pacheco, com a ajuda de vários alvirrubros, fundaram o Clube de Regatas Brasil. Esse relevante fato para o esporte brasileiro, aconteceu no dia 20 de setembro de 1912 e teve como local a rua Jasmin, no bairro da Pajuçara, na cidade de Maceió, estado de Alagoas.
Conta os historiadores, que além de Lafayete Pacheco, assinaram a ata de fundação, os desportistas, Antônio Bessa, João Luiz Albuquerque, Waldomiro Serva, Pedro Claudino Duarte, tenente Julião, Agostinho Monteiro, Francisco Azevedo Bahia, João Viana de Souza, Jorge Vieira de Macêdo, Alexandre Nobre, Joaquim Pereira, Luiz Buarque, Heitor Porto, Dácio Amaral, Luiz Pizza Sobrinho, Crodegando Gomes, Gastão Silva A. Camerino, e Francisco Azevêdo Bahia.
Os primeiros passos foram dados na regata. O presidente do clube, Lafayete Pacheco, comprou em Santos-São Paulo, sua primeira yole. Cada sócio fundador, contribuiu com cem mil réis e os outros foram tomados emprestados, duzentos mil réis, foi o valor da yole. O dinheiro foi remetido através do Banco de Pernambuco e a yole, pelo navio Itapetinga. A primeira garagem foi na residência de Antonio Viana, um dos sócios fundadores.
O futebol somente entrou na vida do CRB, através dos irmãos Gondin, com a efetiva ajuda de Lauro Bahia, José Leite e Abelardo Duarte. Tudo começou com eles, jogando “rachas” no meio da rua. Segundo os historiadores, em um desses bate bola, a redonda caiu no quintal de um senhor que não gostava de futebol, e ameaçou rasgar a bola. Daí surgiu a ideia de se conseguir um local, onde se pudesse jogar futebol com tranquilidade.
O local escolhido foi o que por muitos anos, serviu de palco de grandes conquistas do Galo da praia, o estádio Severiano Gomes Filho. O terreno pertencia a senhora, Maria Torres, que o arrendou ao CRB, por trezentos mil réis. Era um terreno com altos e baixos. E precisou de muito trabalho, para se tornar um campo de futebol, logo depois, adquirido em definitivo.
Nem tudo são flores na vida de uma agremiação, devido a dívidas adquiridas durante anos, teve que se desfazer de alguns bens e um deles foi esse estádio, que apenas ficou para à gloriosa história do clube.
O CRB, ao passar dos anos, se tornou um gigante de Alagoas, adquiriu um centro de treinamento, denominado de “o ninho do galo”, em Roteiro, que é referência no Nordeste do país e uma sede social, denominado de” o casarão do clube”, no bairro de Jaraguá, em Maceió, graças a ação efetiva de verdadeiros amantes do clube.
O Clube de Regatas Brasil é a grandeza que não se resume apenas na pujança de um time, mas se corporiza num acervo de glórias e bens materiais que asseguram a sua eternidade. O Clube possui muitos títulos em seus arquivos. São conquistas que jamais serão esquecidas por seus torcedores. Títulos esses, conquistados no futebol, voleibol, basquetebol e no futebol de salão. CRB: Um clube, três letras, uma paixão.