Cláudio Humberto – Poder sem Pudor 16/11/2019

Grupo prega fuzil e ‘tiro na cabeça’ contra direita

Tratar “fascista e imperialista” na ponta do fuzil, dar tiro na cabeça, no peito, e ainda queimar o corpo “para garantir”, estão entre as pregações de um grupo de mensagens de Whatsapp identificado como membros do curso “História Geral”, da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal). O discurso de ódio, de conotação claramente esquerdista, foi registrado durante comentários do grupo sobre a renúncia do cocaleiro Evo Morales da presidência da Bolívia, após fraudar as eleições para manter o cargo.

A ignorância

No grupo da Uneal prega-se a intolerância e a violência sem saber, por ignorantes, que se utilizam dos métodos fascistas que criticam.

A indigência

“Quando a gente diz que facista [sic] e imperialista se trata na ponta do fuzil. A esquerda centrista acha ruim”, diz um deles em mau português.

A intolerância

Outra radicaliza ainda mais: “Um tira [sic] na cabeça e um no peito pra ter a confirmação”. Um terceiro reforça: “Depois queima só por garantia”.

Estudar é revolucionário

A leitura das mensagens mostra como fazem falta a essa turma estudar História de fato e, se possível, também revisitar a Cartilha do ABC.

Decisão sobre 2ª instância gerou onda de repulsa

Levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisas constatou a indignação generalizada dos brasileiros de todas as faixas etárias, dos três níveis de escolaridade e posições econômicas contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que vedou principalmente a prisão de políticos corruptos após condenação em segunda instância só para soltar Lula. Para 64,1%, isso fará a corrupção voltar com força.

Todas as regiões

Maioria dos brasileiros de todas as regiões são favoráveis à prisão em 2ª instância, mas no Sudeste o percentual é maior: 65,1%.

Amostragem

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.640 brasileiros em 166 municípios de todos os Estados e no Distrito Federal, entre os dias 11 e 13 deste mês.

Quase unanimidade

A enquete no site Diário do Poder é ainda mais eloquente: 99% de 9.880 votantes são favoráveis à prisão após condenação em 2ª instância.

Um brasileiro no NDB

Será brasileiro o próximo presidente do NDB, banco de desenvolvimento do Brics. O diplomata Marcos Troyjo, da equipe de Paulo Guedes (Economia), é o favorito para suceder ao indiano Kundapur Kamath.

Sigilo quebrado e pisoteado

Após a Receita ser acusada de acessar dados sigilosos de mais de 400 mil pessoas e de cerca de 200 mil empresas, mostrando que o “direito a sigilo fiscal” não passa de ficção, esta semana o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, ordenou que tudo isso lhe seja remetido.

Refúgio de milionários

Réus por corrupção como Zé Dirceu, Carlos Cachoeira e Delúbio Soares foram frequentadores do resort de luxo Kiaroa, em Maraú, sul da Bahia, onde caiu um jatinho na quinta (14). São 23 bangalôs, diária: R$3,3 mil.

Brasil sente firmeza

A reação dos gregos, que inclusive ameaçaram processar o Brasil, fez o governo brasileiro se dar conta de que poderia estar sendo injusto. Com o passar do tempo, logo se verificou que, pelo visto até agora, o navio grego Boboulina nada teve com o derramamento de petróleo no mar.

Déficit em queda

Diante dos bons resultados, o presidente Gustavo Montezano (BNDES) já fala não apenas em devolver recursos para o Tesouro, mas antecipar R$9 bilhões a título de dividendos. Um refresco para as contas públicas.

Segunda maior da História

De acordo com a Associação de Entidades dos Mercado Financeiro e de Capitais, a oferta de ações em 2019, até outubro, é a segunda maior da História. Já são R$ 71,4 bilhões em ações em apenas dez meses.

Política e eleições

Será lançado na terça (19), no salão nobre do TSE, o livro Reforma Política e Direito Eleitoral Contemporâneo, da editora Migalhas. A obra é baseada nos estudos em homenagem ao ministro Luiz Fux (STF).

Bandeira rota

O PT realiza este mês o 7º congresso nacional do partido, batizado de… “Lula Livre”. O partido parece saudoso da bandeira inventada no período em que o ex-presidiário condenado por corrupção estava no xilindró.

Pensando bem…

…agora que Lula está livre, a esquerda ficou sem uma hashtag para chamar de sua.

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