CRÔNICA de Jorge Luiz Soares Melo “O LIVRO SOBRE SADI CABRAL”
O LIVRO SOBRE SADI CABRAL
Caro leitor, nesse final de semana, mais precisamente no sábado, eu e minha esposa Valéria, fomos convidados para o lançamento do livro intitulado: Sadi Cabral, “uma vida à arte de representar”, do pesquisador, historiador e colecionador de memórias, Claudevan Melo, um alagoano, radicado em São Paulo, que contagiado pelo vírus do colecionismo, tornou-se um brilhante pesquisador sobre música, teatro e cinema. Vi por lá, o teatrólogo, Homero Cavalcante, a escritora Vera Romariz, o escritor Arnaldo Paiva, o Cônsul de Portugal, Edgard Barbosa, o historiador Geraldo Magela, a musicista Selma Britto, o musicista Mário Maroca e o comunicador Enio Lins, entre outros.
Segundo, Claudevan Melo, foram cinco anos de puro prazer em consultar diversos livros, diversas revistas, e diversos filmes, ouvindo músicas e realizando várias visitas a institutos para alcançar o objetivo do livro, a produção artística de Sadi Cabral.
O autor durante toda a sua vida como pesquisador, vem deixando para seus milhares de leitores, um mundo de realizações que podemos considerar de valor inestimável para quem ler seus escritos envolvendo-se nesse manancial de conhecimentos e bons princípios.
A simplicidade e o amor, demonstrada pelo autor em seus escritos, devem ser de sobremaneira, uma indicação propícia a esses gestos de grande valor para a humanidade, pesquisar e passar a conhecer a vida e a obra de um alagoano, que durante 65 anos de uma vasta produção artística desde jovem até atingir 80 anos de existência, onde com muita sapiência enveredou por todas as áreas do conhecimento humano.
Claudevan Melo, trouxe à memória a vida artística de um ator que se dedicou de corpo e alma à arte, onde viveu seus melhores dias, como ator cênico e de revista, radioator, no cinema, na telenovela, onde atuou, como diretor, produtor de teatro, compositor letrista, tradutor e poliglota.
Caros leitores, revela ainda que,Sadi Cabral, atuou em algumas novelas, que as considera, como principais, dentre muitas, como: Os miseráveis; Sangue do meu Sangue; Minha Doce Namorada; O Primeiro Amor; Jerônimo, o Herói do Sertão; divina e maravilhosa; o Velho, o Menino e o Burro; Os Apóstolos de Judas; Duas Vidas; Roda de Fogo; e Maçã de Amor.
Nos conta, o autor, que, Sadi Sousa Leite Cabral, nasceu em Maceió-AL, em 10 de setembro de 1906 e faleceu em São Paulo-SP, em 23 de novembro de 1986, ainda criança seguiu com a família para o Rio de Janeiro, e aos cinco anos um tio o levou para o teatro e a mosca azul da arte o picou para sempre, deixando-se seduzir pelo palco, até projetar-se nacionalmente, sendo considerado, um dos atores consagrados desse país. No teatro e na televisão alcançou expressivo sucesso, sendo um dos pioneiros nas chamadas novelas radiofônicas seriadas, produzidas nas antigas emissoras Tupi e Excelsior.
Segundo sua rica pesquisa, Claudevan Melo, revela que, Sadi Cabral era um exímio professor de teatro, estudou grego para encenar os tragediógrafos da antiguidade clássica.
Caros leitores, diante de um livro que me deliciei por ser rico em memórias, recomendo que o adquiram, pois, enriquecerão seus conhecimentos.
Foi, por certo, um sábado, que ficará vivo na memória daqueles que tiveram o privilégio de conhecer a vida e a obra de um grande ator, escrita por um competente pesquisador e ouvir belas músicas clássicas, tocadas ao piano, por dois consagrados pianistas, Mário Maroca e Selma Teixeira Britto, que encantaram os presentes ao evento.
